sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Bom dia Leitores, chegando ai a mais um sexta-feira , para alegria geral !lol.

LIGADOS NO ENEM :

Para a galera que já esta no 3 colegial , esse e um ano muito importante , ano de VESTIBULAR!!!Para muitos motivos de panico , para outros total alegria (termino da vida "sofrida" de estudante de ensino médio ), para muitas amizades de escola , motivo de preocupação , e possível esquecimento , e outros tantos a porta para entrada em uma faculdade.Deixando de lado a parte sentimental e dos relacionamentos escolares  ; vamos para parte pratica do vestibular.

Hoje vou postar alguns possíveis temas para a redação do Enem.

Pra quem ta ligado na mídia , sabe que nesse ano um dos temas mais abordados em jornais , revistas , e ate mesmo na internet , foram rio +20 , e o novo código florestal , tudo envolvendo o meio ambiente . Entenda mais sobre esses temas , logo abaixo :

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Como o novo Código Florestal pode cair no vestibular (ele provavelmente será cobrado!)
Ana Prado 
O novo Código Florestal é um assunto com enormes chances de cair no vestibular. Não precisa nem ser um grande seguidor do noticiário ,para ter ouvido falar nele – o tema ganhou também as redes sociais com a campanha “Veta, Dilma”. “Esse é um tema que, de forma ou de outra, vai cair no vestibular”, acredita Samuel Robes Loureiro, professor de Atualidades do Cursinho do XI. Se você ainda não entendeu exatamente o que está acontecendo, esta é a sua chance.
Então, é o seguinte. O Código Florestal foi criado em 1965 (durante a ditadura militar) para regulamentar a exploração da terra no Brasil por meio de leis que estabelecem limites para preservar a vegetação nativa.

O novo texto foi apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC) e trouxe novas polêmicas. Mesmo assim, ele foi aprovado no dia 25 de abril pela Câmara. A presidente Dilma Rousseff tem até o dia 25 de maio para vetar (total ou parcialmente) ou aprovar as alterações no novo Código. E é por isso que está rolando essa campanha toda nas redes sociais.Ao longo de todos esses anos, porém, ele sofreu várias modificações e remendos para atender a novas exigências e interesses que apareciam. Agora, ambientalistas, ruralistas e cientistas concordam que o Código precisa ser refeito para ter uma unidade e se adaptar à NOVA realidade brasileira e mundial.
O então deputado e hoje ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), fez uma proposta para um novo código. Ela foi aprovada na Câmara dos Deputados no começo de 2011, mas sofreu tantas modificações até ser votada no Senado que precisou voltar para a avaliação dos deputados antes de passar pela aprovação presidencial.
O porquê da polêmica
As principais diferenças entre o antigo e o novo códigos estão relacionadas à área de terra em que será permitido o desmate, ao tipo de produtor que poderá fazer isso, ao reflorestamento dessa área e à punição para quem já desmatou.


Um dos pontos mais polêmicos é o fato de o novo texto facilitar a ocupação ou regularização de propriedades que mantêm plantações e pastos nas chamadas Áreas de Preservação Permamente (APPs), como o topo de morros, encostas em declive e margens de rios e nascentes. Essas áreas são as mais vulneráveis por terem maior probabilidade de serem palco de deslizamento, erosão ou enchente e, portanto, precisam ser protegidas. A definição das APPs ficaria a cargo de órgãos locais, o que poderia causar a descentralização do Código e provocar diferenças enormes entre os Estados.Para os ambientalistas e especialistas em meio ambiente, as mudanças no Código abrem brechas para aumentar o desmatamento e, com isso, podem ameaçar o ciclo das chuvas, a proteção do solo e a biodiversidade. Também causam polêmica os pontos que dizem respeito ao possível perdão a quem praticou o desmatamento no passado.
Como pode ser cobrado
O professor Samuel acredita haver uma boa possiblidade de o vestibular abordar o tema a partir da questão climática e de desastres ambientais. “Há uma demanda do governo para proteger o ambiente, até mesmo para evitar catástrofes como as que aconteceram na região sul ou na região serrana do Rio de Janeiro”, explica. “O código antigo proíbe ocupar encostas, mas o novo permite se for por uma pequena propriedade. Uma mansão em serras e encostas, por exemplo, é considerada uma grande propriedade em padrões urbanos, mas uma pequena propriedade em padrões rurais. Assim, eles ganham a legalidade de ocupar o espaço em que estão e isso pode provocar deslizamentos no período de chuvas”, completa.

O professor acredita que a questão poderá vir associada a um conceito climático: a chamada zona de convergência do Atlântico Sul (ZCAS), uma zona de baixa pressão de orientação Noroeste/Sudeste que se estende desde o sul da região amazônica até a região central do Atlântico Sul. Ela se caracteriza pelas altas temperaturas no verão, maior evaporação e, consequentemente, muita chuva. Esse excesso de chuvas atinge as regiões serranas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais e provoca alagamentos e, nas encostas indevidamente ocupadas, deslizamentos.
Este é um assunto sobre o qual vale refletir, porque pode, inclusive, ser tema de redação. Nesse caso, também é possível explorar outras questões. “Dá para refletir sobre o paradoxo de se transferir a responsabilidade da proteção ao meio ambiente para a população, com a proibição das sacolas de plástico, ao mesmo tempo em que se libera a ocupação do solo”, reflete o professor. Mas uma dica: para manter um debate mais rico, procure ler artigos escritos a partir de perspectivas diferentes – tanto dos oponentes quanto dos defensores do novo Código. 
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Rio+20: Conferência da ONU debate futuro do planeta

José Renato Salatiel

Começou no dia 13 de junho a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A cúpula vai discutir um conjunto de metas para conciliar, nas próximas décadas, o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

A conferência, que acontece até 22 de junho no Rio de Janeiro, reúne chefes de Estado, diplomatas, empresários e integrantes da sociedade civil (ONGs, universidades etc.). Ela é considerada o maior evento promovido pela ONU.

A Rio+20 – chamada assim em homenagem aos 20 anos de realização da Rio-92 (ou Eco-92) – apresentará, ao final dos debates, um documento que reafirmará os compromissos estabelecidos em protocolos como a Agenda 21.

Há décadas cientistas alertam para os efeitos da poluição e o esgotamento de recursos naturais, como a água doce. Num futuro próximo, mudanças drásticas no clima poderão levar à extinção de um terço de todas as espécies conhecidas no planeta.

A população mundial, que hoje é de 7 bilhões, atingirá a marca de 9 bilhões em 2050. Com isso, a produção de alimentos terá que aumentar em 70%. Hoje, quase um bilhão de pessoas passam fome todos os dias.

Mas como promover o desenvolvimento da economia (e, assim, reduzir os índices de exclusão social) sem agredir a natureza? Isso demanda novos modos de produção que substituam o modelo atual, baseado em petróleo. É a chamada economia verde, um dos principais temas em discussão na Rio+20.

Economia verde é aquela baseada na baixa emissão de gás carbônico e no uso mais inteligente dos recursos naturais. A proposta é conservar os avanços científicos e econômicos do capitalismo e, ao mesmo tempo, empregar estratégias que reduzam os impactos ambientais.

Na prática, isso consiste em mudança de hábitos: nas cidades, economizar energia e reciclar o lixo; nos campos, harmonizar interesses da agropecuária com a preservação de florestas; nas indústrias, investir em energias alternativas, como a solar e a eólica.

Para isso é preciso o comprometimento também dos governos. Como fazer, por exemplo, que um pecuarista deixe de desmatar uma floresta para alimentar seu rebanho? É necessário regulamentação e fiscalização do setor.

ONU “verde”
E em um nível global? Como fazer com que países mudem a conduta? Para resolver essa questão, a Rio+20 discutirá a estrutura institucional, que trata da organização entre países para que cumpram leis, acordos e protocolos da economia verde.

Uma das propostas mais polêmicas, nesse sentido, é a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente, ou seja, uma ONU para assuntos ambientais.

Apesar de haver um consenso sobre a necessidade da conservação dos ecossistemas, não é uma tarefa tão simples convencer países ricos a refrearem suas economias. Ainda mais em um contexto de recessão pós-crise econômica de 2008.

De 200 parágrafos do acordo, dois terços estão em aberto. Além disso, a pauta é extensa para poucos dias de debates.

Um exemplo de desacordo é aquele que envolve os Estados Unidos e a China. Essas potências econômicas são também as sociedades mais consumidoras e poluidoras do planeta. Desse modo, a efetivação das políticas de desenvolvimento sustentável depende da participação de americanos e chineses.

Só que, em razão da competição entre ambas as nações, o acordo torna-se difícil: a China é resistente a qualquer medida que retarde seu crescimento, e os Estados Unidos, por sua vez, rechaça qualquer proposta que favoreça o adversário comercial.

O Brasil se destaca nas questões de desenvolvimento sustentável, pois possui energia limpa em abundância, a maior reserva de água potável do planeta e campos férteis. A redução das taxas de desmatamento da Amazônia e dos índices de pobreza são pontos favoráveis, mas medidas como o estímulo à indústria automotiva e a euforia com a exploração da camada pré-sal estão na contramão da agenda da Rio+20.

DIRETO AO PONTO

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou no último dia 13 de junho no Rio de Janeiro. O evento, que acontece até o dia 22 de junho, reúne líderes mundiais para discutir medidas que promovam o progresso aliado à preservação do meio ambiente nas próximas décadas.

O evento marca os 20 anos da realização da Rio-92 (ou Eco-92). Os dois principais temas em debate são: economia verde e cooperação global. Economia verde é um modelo de crescimento econômico baseado na baixa emissão de carbono e no uso inteligente dos recursos naturais. Isso depende, por sua vez, de uma organização entre os países para garantir que os protocolos sejam seguidos por todos os governos.

O desafio da conferência é fazer com que países como Estados Unidos e China, as duas maiores economias do planeta, convirjam em seus interesses para assumir os compromissos estabelecidos pela cúpula. Um documento com as metas a serem atingidas nas próximas décadas deve ser divulgado ao final do evento.



José Renato Salatiel é jornalista e professor.





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